Uma das decisões mais importantes ao contratar um convênio médico é escolher entre um plano com ou sem coparticipação.
Essa escolha impacta diretamente tanto o valor da sua mensalidade quanto os custos que você terá ao utilizar os serviços.
Plano de Saúde SEM Coparticipação: Neste modelo, você paga uma mensalidade com valor fixo e mais alto, mas tem o direito de realizar consultas, exames e outros procedimentos cobertos pelo plano sem pagar nenhuma taxa extra por cada uso. A grande vantagem é a previsibilidade total dos gastos: você sabe exatamente quanto vai pagar todo mês, não importa o quanto use o plano.
Plano de Saúde COM Coparticipação: Aqui, a mensalidade é significativamente mais baixa. Em contrapartida, a cada vez que você utiliza um serviço (uma consulta, um exame, uma sessão de terapia), você paga um pequeno valor adicional diretamente à operadora. É uma ótima opção para quem utiliza o plano de saúde com menos frequência e busca uma mensalidade que pese menos no orçamento.
Como a Coparticipação é Cobrada?
A cobrança não é feita no momento do atendimento. Geralmente, os valores referentes aos procedimentos que você utilizou são somados e cobrados junto com a mensalidade do mês seguinte, em um boleto detalhado.
É fundamental saber que essa cobrança não pode ser abusiva. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabelece regras claras para proteger o consumidor:
Limites de Cobrança: A operadora não pode cobrar um valor de coparticipação que ultrapasse 50% do valor do procedimento. Além disso, existem limites máximos de cobrança por mês e por ano, para que o beneficiário não seja surpreendido com uma conta impagável.
Isenção para Procedimentos Preventivos: A ANS proíbe a cobrança de coparticipação para mais de 250 procedimentos, incluindo exames preventivos (como o papanicolau e a mamografia) e tratamentos de doenças crônicas.
Transparência: As regras de coparticipação, incluindo os valores e percentuais para cada procedimento, devem estar descritas de forma clara e explícita no contrato do seu plano.
Qual a Melhor Escolha para Você?
A decisão é muito pessoal e depende do seu perfil de uso:
Escolha SEM coparticipação se: Você ou sua família utilizam o plano com frequência, se há membros com doenças crônicas que exigem acompanhamento constante, ou se você simplesmente preza pela tranquilidade de ter um custo fixo mensal.
Escolha COM coparticipação se: Você é jovem, saudável e utiliza o convêmio médico de forma esporádica, apenas para consultas de rotina e emergências. A economia na mensalidade pode ser muito vantajosa.
Antes de decidir, peça à operadora uma tabela com os valores de coparticipação para os procedimentos mais comuns e avalie seu histórico de saúde.